terça-feira, 7 de junho de 2011

Marketing de Relacionamento X BBB



Particularmente o Big Brother Brasil possibilita vermos os novos valores de relacionamento, o Marketing de Relacionamento, na qual os telespectadores travam relações mais ativas para o desfecho do programa, cuja experiência mostra valores em que a publicidade deverá se associar por sintonia ou conflito.

Em resumo, o Marketing de Relacionamento nada mais é do que um trabalho de Marketing voltado para o relacionamento com clientes e fornecedores. De acordo com McKenna (1991), o Marketing de Relacionamento é a integração dos clientes com a empresa, desde o projeto, desenvolvimento de processos industriais e de vendas. De maneira geral, consiste em uma estratégia de negócios que visa a construir pró-ativamente relacionamentos duradouros entre a organização e seus clientes, contribuindo para o aumento do desempenho desta e para resultados sustentáveis.

O Big Brother é considerado um sistema de financiamento publicitário baseado nas inserções dos breaks de programação e nos Mershandising Editorial, no qual os telespectadores manipulam os valores idealizados pelo programa com a sensação do seu livre arbítrio.
Em uma observação, o BBB não manipula diretamente as identidades dos personagens que devem ser emoldurados por punicão/fracasso e premiação/êxito, pois o líder da semana e os demais participantes que decidem a dupla que irá para o paredão que será elimanado pela decisão do telespectador. Os diretores da Globo não estipulam simpatia ou antipatia, a manipulação que eles fazem é um pouco mais discreta, afinal escolhem personalidades que postos juntos entrarão em certos conflitos que estimulem a audiência em uma simples casa, com um confinamento de 3 meses se unem pessoas de diferentes tipos de raça, sexo, atitudes e pensamentos.
Em entrevista no site da Globo, Fernanda Scalzo (2005), editora-chefe do BBB, comanda uma equipe de edição composta de 14 colaboradores, que realizam uma pré edição de duas em duas horas e um copião dos horários que formam vídeos de aproximadamente 3 horas. A editora-chefe observa todo esse material em casa com o pay-per-view e lê o máximo de reportagens sobre o programa.
Segundo Maria de Lourdes Motter, coordenadora do Núcleo de Telenovelas da USP, é perceptível a manipulação do programa por parte da equipe que o produz : “Eles conduzem a história e com isso, criam esses personagens. Favorecem quem está mais popular. O negócio deles é a audiência , para isso , precisam agradar o público.”


A Globo permite que os telespectadores vivam um Marketing de Experiências, com grau de liberdade para optar regras no jogo proposto por ela.
Margareth e Pearson (2001) definiram doze arquétipos que se expressam na vida das pessoas e que aparece frequentemente na vida real. Seriam eles :

- O criador (que faz algo novo)
- O prestativo (que ajuda os outros)
- O governate (que excede o controle)
- O amante (querem encontrar e darem amor)
- O bobo da corte (os que divertem)
- O herói ( que age corajosamente)
- O cara comum (que está bem assim como são)
- O fora da lei (que quebra as regras)
- O mago ( que influi a transformação pessoal)
- O inocente (que mantem ou renova a fé)
- O explorador (que mantem a independencia
- O sábio (que tenta cmpreender o mundo em que vive)

Na análise dos vecedores do BBB observamos que os preferidos se encaixam com arqeétipos Cara Comum, Bobo da Corte e o Amante, ou seja, pela análise arquetípicas que em termos de macro comunicação a rede Globo Transforma o Big Brother em esteorótipos que se encaixam perfeitamente com a opnião dos telespectadores.
O reality show: Big Brother Brasil é um programa que representa a transição do controle publicitário “invasivo e massificante” como exemplo os breaks de programação, e os “muros” publicitários do Marketing de Relacionamento. O produto da publicidade é o Banco de Dados para colonizar o futuro do consumo.
O consumidor/usuário nos dias de hoje não necessita apenas do serviço e de sua qualidade, ele quer espaço para dar suas opiniões e serem ouvidos, grandes sucessos de publicidade e marketing deve-se ao fato de estarem se adequando a esse novo mundo de opiniões, já que quanto mais os consumidores são ouvidos e atendidos, mais sucesso e lucros eles conquistam.
Poucos formatos de programas proporcionam tanta integração entre diferentes tipos de mídia. Os telespectadores decidem o destino dos participantes pelo telefone ou pela internet. Participam de chats com os eliminados. Pagam para ver cada minuto dentro da casa em canais de TV por  assinatura, tudo isso geram fontes alternativas de receita que antes eram inexistentes.
Em suma, podemos concluir que o Big Brother Brasil, influencia direta e indiretamente no mundo profissional e pessoal de várias pessoas, fazendo com que o capital para as empresas envolvidas só aumente enquanto os consumidores sustentam todo esse show fictício de ilusionismo.



 Rayanne Prisco - Atualmente cursando o 2º período do curso Tecnólogo em Marketing na Universidade Castelo Branco, está atuando profissionalmente na área da indústria farmacêutica como representante de medicamentos.

2 comentários:

  1. realemente o big brothter é um verdadeiro marketing de relacionamento onde os verdadeiros "manipulados" são os telespectadores..otimo artigo.
    parabens!

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  2. Excelente artigo. Super interessante o trecho que fala sobre os arquétipos. Nunca tinha pensado nisso.

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